Malfeitores sabotam a Linha Lionde-Mapai

Sun, 21/06/2020 - 21:45 to Tue, 20/04/2021 - 21:45

Depois da Linha 275 ter sido sabotada na zona de Ressano Garcia no mês de Março passado, desta vez foi em Mabalane, onde desconhecidos roubaram cantoneiras e ferragens em cerca de 22 torres que sustentam a linha de Alta Tensão que interliga as Subestações de Lionde e de Mapai, na província de Gaza.

O incidente foi descoberto quando uma equipa de inspeção da Direcção de transmissão Sul escalou a linha, neste mês de Junho e constatou que na zona de Mabalane foram sabotadas 19 torres, outras duas em Mapai e uma em Kuvaninga, no distrito de Chókwe.

Os malfeitores retiram nas torres catoneiras e outros acessórios na parte da base deixando as torres vulneráveis e em risco de queda. Para além das cantoneiras vandalizaram o arame farpado em cerca de 700 torres da mesma linha.

Resultado de um trabalho conjunto entre a EDM, PRM e SERNIC foi possível localizar parte dos materiais roubados, que na maior são usados para fabricação de bases de cama, carinhas de mão, trelas, fogões e outros utensílios. Recordar que a linha Lionde-Mapai, que alimenta os distritos de Mapai, Massangene e Chicualacuala, entrou em funcionamento em Julho de 2016 a qual para sua construção foi gasto um montante de 30 milhões de dólares americanos.

Numa avaliação preliminar, o Eng. Celso Saete, Director de Transmissão Sul (DTSU) disse que os prejuízos da vandalização rondam em cerca de 10 milhões de meticais. “Esse valor inclui as cantoneiras, arrame farpado e outros acessórios. Na nossa incursão fomos felizes porque conseguimos identificar os supostos malfeitores que usam os materiais roubados para fabricação de carrinhas de mão, coberturas de barracas, camas e outros utensílios, em Serralharia caseiras”, disse Saete. Acrescentou que trata-se de um fenómeno que acontece um pouco por todo o País. “A existência de um utilizador final destes materiais, associado ao baixo nível de consciência do próprio cidadão, propicia o surgimento destes incidentes. A julgar pela utilização destes materiais, usam a mesma energia para construir os tais utensílios, ou seja, precisa de energia, entanto, roubam os materiais que lhes garante o abastecimento da mesma energia, então há aqui um défice de consciência da parte daqueles vandalizam e do utilizador final”, lamentou Saete.

Ainda relacionado com o caso, alguns moradores que foram encontrados na posse dos materiais foram ouvidos pela polícia e afirmam unanimente que os materiais forem lhes oferecido pelos trabalhadores que estavam envolvidos na construção da linha, em 2016, como sobras, quando terminaram as obras.

Por parte da polícia ainda decorrem investigações para se apurar a veracidade dos factos. No entanto, um dos declarantes, conhecido por Serralheiro Cossa disse que as últimas cantoneiras em sua posse foram adquiridas recentemente num dos moradores, que, no entanto, até a nossa visita ao local, ainda não havia sido ouvido.

Uma parte dos materiais foi recolhido para a Delegação da EDM em Mabalane. Durante a nossa visita foi descoberto mais três tambores cheios de acessórios que na linguagem técnica são chamados de ferragens. Contudo, o suposto proprietário encontrava-se ausente e ninguém sabia do seu paradeiro.

Depois da Linha 275 ter sido sabotada na zona de Ressano Garcia no mês de Março passado, desta vez foi em Mabalane, onde desconhecidos roubaram cantoneiras e ferragens em cerca de 22 torres que sustentam a linha de Alta Tensão que interliga as Subestações de Lionde e de Mapai, na província de Gaza.

O incidente foi descoberto quando uma equipa de inspeção da Direcção de transmissão Sul escalou a linha, neste mês de Junho e constatou que na zona de Mabalane foram sabotadas 19 torres, outras duas em Mapai e uma em Kuvaninga, no distrito de Chókwe.

Os malfeitores retiram nas torres catoneiras e outros acessórios na parte da base deixando as torres vulneráveis e em risco de queda. Para além das cantoneiras vandalizaram o arame farpado em cerca de 700 torres da mesma linha.

Resultado de um trabalho conjunto entre a EDM, PRM e SERNIC foi possível localizar parte dos materiais roubados, que na maior são usados para fabricação de bases de cama, carinhas de mão, trelas, fogões e outros utensílios. Recordar que a linha Lionde-Mapai, que alimenta os distritos de Mapai, Massangene e Chicualacuala, entrou em funcionamento em Julho de 2016 a qual para sua construção foi gasto um montante de 30 milhões de dólares americanos.

Numa avaliação preliminar, o Eng. Celso Saete, Director de Transmissão Sul (DTSU) disse que os prejuízos da vandalização rondam em cerca de 10 milhões de meticais. “Esse valor inclui as cantoneiras, arrame farpado e outros acessórios. Na nossa incursão fomos felizes porque conseguimos identificar os supostos malfeitores que usam os materiais roubados para fabricação de carrinhas de mão, coberturas de barracas, camas e outros utensílios, em Serralharia caseiras”, disse Saete. Acrescentou que trata-se de um fenómeno que acontece um pouco por todo o País. “A existência de um utilizador final destes materiais, associado ao baixo nível de consciência do próprio cidadão, propicia o surgimento destes incidentes. A julgar pela utilização destes materiais, usam a mesma energia para construir os tais utensílios, ou seja, precisa de energia, entanto, roubam os materiais que lhes garante o abastecimento da mesma energia, então há aqui um défice de consciência da parte daqueles vandalizam e do utilizador final”, lamentou Saete.

Ainda relacionado com o caso, alguns moradores que foram encontrados na posse dos materiais foram ouvidos pela polícia e afirmam unanimente que os materiais forem lhes oferecido pelos trabalhadores que estavam envolvidos na construção da linha, em 2016, como sobras, quando terminaram as obras.

Por parte da polícia ainda decorrem investigações para se apurar a veracidade dos factos. No entanto, um dos declarantes, conhecido por Serralheiro Cossa disse que as últimas cantoneiras em sua posse foram adquiridas recentemente num dos moradores, que, no entanto, até a nossa visita ao local, ainda não havia sido ouvido.

Uma parte dos materiais foi recolhido para a Delegação da EDM em Mabalane. Durante a nossa visita foi descoberto mais três tambores cheios de acessórios que na linguagem técnica são chamados de ferragens. Contudo, o suposto proprietário encontrava-se ausente e ninguém sabia do seu paradeiro.

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