A Cidade de Maputo tem sido alvo, de forma recorrente, de vandalização das infra-estruturas eléctricas, nomeadamente armários de distribuição e “mini postos de seccionamento” (Mini-PS), por pessoas ainda não identificadas. Os malfeitores vandalizam estas infra-estruturas eléctricas e retiram fusíveis e cabos de cobre deixando os clientes às escuras. As acções de vandalização têm-se registado na calada da noite, em várias artérias da cidade de Maputo.
No mês de Maio passado a Delegação de Ka Mpfumo contabilizou mais de 30 armários de distribuição vandalizados e de onde foram retirados em média 10 fusíveis em cada armário. Cada infra-strutura vandalizada alimenta cerca de 300 consumidores, entre domésticos e comerciantes.
De acordo com o Eng. Emílio Litsure, da Direcção da Região da Cidade de Maputo, ainda não se sabe para que efeitos são usados os fusíveis roubados. Este fenómeno surpreende a EDM por estar a acontecer quase todos os dias e a Empresa é obrigada a envidar esforços financeiros para a reposição dos equipamentos com vista a dar continuidade com o fornecimento de energia eléctrica.
Neste mês de Junho em curso, os casos de vandalização voltaram a registar-se nas artérias da cidade, onde os malfeitoes apostaram também no roubo de cabos eléctricos de cobre. Um doso meliante apanhou choque eléctrico severo ao tentar remover cobos de cobre num dos “mini PS”, junto ao jardim Tunduro e neste momento está a contas com Polícia da República de Moçambique.
Alguns clientes comerciantes afectados revelaram que este cenário está a causar prejuízos porque são obrigados a usar geradores para manter os seus serviços em funcionamento até que a EDM faça a reposição de energia eléctrica.
Emilio Litsuri afirmou que é um fenômeno recorrente que traz prejuízos à EDM e aos clientes. “So no dia 9 de Junho de 2019, foram vandalizados 4 armários, todos na cidade de Maputo, de onde retiraram 34 fuzíveis. Issto acontece quase todos os dias”. Litsuri acrescentou que infelizmente neste mês de Junho a EDM já soma cerca de 5 milhões de prejuízos.
A vandalização destes equipamentos tem impacto negativo na vida dos munícipes e para a tesouraria da Empresa, devido a custos de reposição dos materiais, custos operacionais e custos comerciais, porque a Empresa deixa de facturar. Neste momento, decorrem procedimentos legais para a responsabilização pelos danos causados.
